quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Esboço do conto o Pierrot

E lá passava o pierrot rindo da piada que ja não tinha graça, e olha a disgraça alheia e ria com uma garrafa de cachaça

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Inverso do impresso

Entre meus dentes e meus lábios
Publiquei a flâmula catastrófica famigerada
Da questão entre palavras e pessoas
Inexatas.
Ah, como é bom sentir essa Expressão,
Que única e simplesmente
Dá o prazer de saber e sentir
O que há e o que não há,
E o que pesam ou deixam de pensar.
Jogo na cara dos senhores do regresso
Que procuram seu próprio umbigo, que eles
Não servem para mais nada;
enfim, acabo por aqui nesta forma
de verso, e deixo o sentido flutuar.
(Odnanref Inotseram)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Trechos de Livro que eu Curto.

Quero Morrer! Quando ontem me afastei de você com a alma completamente tumultuada, o coração esmagado por tantas emoções, sentindo-me gelado de horror, consumindo a seu lado minha existência sem esperança, nem sei como pude chegar ao meu quarto. Lancei-me de joelhos, fora de mim... E Deus meu Você meu Deus, Você me concedeu a consolação suprema das lágrimas mais amargas! (GOETHE, 2005, p. 101)._____________________________________________________________________________

Rien n´égale en longueur les boiteuses journées,Quand sous les lourds flocons des neigeuses années
L´ennui, fruit de la morne incuriosité,
Prend les proportions de l´immortalité. […] (BAUDELAIRE, “Spleen”)


Tradução : “Nada iguala a extensão dos longos dias mancos, / Quando sob os pesados flocos da neve dos anos / O tédio, esse fruto da incuriosidade, / Atinge as proporções da imortalidade.”

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E quem te disse, presbítero, que o teu amor não era um crime?Tens razão, consciência! Quando aos pés do venerável Sisberto o gardingo Eurico jurou que abandonava o mundo, devia despir as paixões que do mundo trouxera (...) As minhas paixões não podiam morrer, porque eram imensas, e o que é imenso é eterno.E assim, nem ouso pedir a paz do sepulcro; porque para mim não haveria paz, senão no aniquilamento. (HERCULANO, 1997, p. 41).
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O abismo

O abismo d’minha vida será sempre esta sina?

Não poder realmente ter quem quero, por causa das

vidas passadas?

Responda-me destino, por que assim fico sem

saber o que fazer,

Esse sentimento pútrido sempre me deu vários devaneios,

mas nunca consegui desfrutar realmente por inteiro.

Porque a proporção do seu coração nunca

esteve em mim

Passei só para curar sua carência?

Pois acredito é o que o destino me reserva

Passar por instantes curtos, e ser desapercebido,

Tenho contido minhas emoções para não doar meu espírito,

E não cair em profunda dor, minha transcendência esta destinada

a cuidar de um amor

Que nunca existiu, pois é amor de outro e nunca por mim.

(Fernando Marestoni)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MOCIDADE E MORTE





Solevantado o corpo, os olhos fitos,
As magras mãos cruzadas sobre o peito,
Vede-o, tão moço, velador de angústias,
Pela alta noite em solitário leito.

Por essas faces pálidas, cavadas,
Olhai, em fio as lágrimas deslizam;
E com o pulso, que apressado bate,
Do coração os estos harmonizam.

Ë que nas veias lhe circula a febre:
É que a fronte lhe alaga o suor frio;
É que lá dentro à dor, que o vai roendo,
Responde horrível íntimo cicio.

Encostando na mão o rosto aceso,
Fitou os olhos húmidos de pranto
Na lâmpada mortal ali pendente,
E lá consigo modulou um canto.

É um hino de amor e de esperança?
É oração de angústia e de saudade?
Resignado na dor, saúda a morte,
Ou vibra aos céus blasfémia d'impiedade?

É isso tudo, tumultuando incerto
No delírio febril daquela mente,
Que, balouçada à borda do sepulcro,
Volve após si a vista longamente.

É a poesia a murmurar-lhe na alma
Última nota de quebrada lira;
É o gemido do tombar do cedro;
É triste adeus do trovador que expira.
(Alexandre Herculano)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sempre

Como provar o que sinto por você,
Sei que não consigo parar de te querer,
Quero você todo tempo, mesmo que eu tenha
Que dominar o tempo.

Penso no seu calor todo momento,
E meus lábios quando se envolvem
com seus beijos enlouquecem.

Não consigo parar de pensar em você,
Não quero mais parar de pensar em você

É impossível segurar a emoção que sinto
Quando te vejo,
Sua ausência me faz falta e me
Faz te querer bem mais.
(Fernando Marestoni)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

RESUMO DO LIVRO MEMÓRIAS POSTUMAS DE BRAS CUBAS



O livro começa com um epitáfio, onde demonstra um profundo desprezo pelo homem, de inicio o autor dedica o livro aos vermes: “Ao verme que primeiro roeu as fias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”. Na narrativa é feita pelo defunto Brás Cubas, que escreve a própria biografia a partir do tumulo, sendo, portanto o como o autor diz: “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo principio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas condições me levaram a adotar o seguinte método: a primeira é que não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem foi um outro berço, a segunda é que o escrito ficaria mais galante e mais novo”. (capítulo I, Óbito do autor).

A vida de Brás Cubas dês do nascimento ( Naquele dia, capitulo X, o menino é o pai do homem, cap.XI) demonstra de um forma diferente o principio da vida, ele e já se declara herói: “ Naquele dia, a arvore dos Cubas brotou um graciosa flor; “lavado e enfaixado, fui desde logo o herói da nossa casa”. Desde de criança também se intitulava opinático, egoísta e desprezador dos homens, Passando para adolescência ele começa a ter contato com mulheres, ele conhece a espanhola Marcela em dá o seu primeiro beijo, daí inicia-se uma nova fase, novas experiências, Marcela foi o principio de tudo, onde Brás conhece os prazeres da vida, quando ele vai para Europa estudar ele aprimora as vivencias, em outras palavras ele fica mais malandro, vivido, conhece como é a vida.

Nunca os amores de Brás dá certo, porque ele conhece pessoas com certos problemas morais e físicos tais como: A interesseira, a coxa, a casada...

Ele com olhar a frente daquela sociedade, vê tudo com escárnio, humor negro, ele tenta ser ministro, mas Lobo Neves passa sua frente, tenta varios projetos, mas nem sempre da certo, desiludido com tudo e todos, ele quer ser famoso, então, inventa o emplasto Brás Cubas, e o remédio vem para solucionar não só a própria melancolia do autor, mas a melancolia da sociedade que no ângulo de visão dele nada tem sentido, por que tudo esta melancólico e pútrefo: “Essa ideia era nada menos que a invenção de um medicamento sublime, um emplasto anti-hipocondriaco, destinado a aliviar a nossa melancólica Humanidade”.( O emplasto, cap.II).

Comparando a vida dos heróis machadianos que são urbanos e vivem todas as consequencias da sociedade, que é a hipocrisia, casos extraconjugais, o interesse, o narcisismo, a competição pela sobrevivência, a adaptação ao meio que vive, sendo eles enigmáticos, mimam as mulheres, ciumentos, trágicos, como Luís Negreiros(Conto, O relógio de ouro)que ao final do ele trai a mulher em um caso extraconjugal, ou como Camilo(Conto, A cartomante) que é sarcástico, tem descrença no homem, prefere não ser nada, no inicio era ingênuo, perde as coisas mais importantes da vida como a mãe, tem um caso que não pode mostrar a sociedade por se relaciona com mulheres problemáticas como Rita que era casada, e conhece a cartomante interesseira: “Camilo tirou uma nota de dez Mil réis e deu-lha. Os olhos da cartomante fuzilaram. O preço usual era de dois mil réis (Conto, A cartomante).” A vida dos três se ligam por que no livro(memórias póstumas de brás cubas) e nos contos (A cartomante e O relógio de ouro) machado desvenda a sociedade como ela é.

Analisando a obra(memórias póstumas de brás cubas) frente a realidade, machado quer dizer que a sociedade é podre, decepcionante, tudo gira entorno do dinheiro, do interesse, porque brás não tem Vigília totalmente, só parcialmente? Por que Lobo Neves a faria marquesa, a daria estatus, todos na sociedade quer ir além, mas precisamos ser chulos, falsos, hipócritas, machado discorre essas ilusões de brás para mostrar o quanto,nos vendemos por pouco, o quanto somos podres. Por isso o escritor nos mostra através do filosofo Tomaz Hobbes: “O homem é lobo de si proprio(O Leviatã,Tomaz Hobbes), a filosofia materialista e mecanicistas do filosofo diz que a percepção é explicada mecanicaJustificarmente a partir das excitações transmitidas, assim a moral se reduz o interesse e a paixão, como e Virgília, Marcela, no final ele perde o intesse de todos, brás cubas se mostra solitario por isso, como um lobo, a seguinte frase de Tomaz Hobbes define ao todo o que é o livro: Justiça e injustiça, não pertencem a lista das faculdades do espírito ou do corpo; pois, nesse caso, elas poriam ser encontradas em um homem que estivesse sozinho no mundo( como acontece seus sentidos e suas paixões).( O estado natural e o pacto social, Tomaz Hobbes).” Por isso um defunto e solitário.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais que um amigo



Talvez eu seja somente um amigo

Não sei o porquê desse tempo

Mas, espero que os dias passem para estar junto a ti

Não sei dizer, só sei que me pego sempre pensando em você

Apesar de nos vermos sempre num estalo

A cada dia meu pensamento esta em você

Percebo que a canção que fiz, te faz tão bem

Sonhos vivos e vida nova trouxeram-me

Um novo destino, uma nova pessoa,

Que me entende e pensa como eu

Não quero saber que as pessoas pensam sobre nós

Sei que hoje sou mais que um amigo

Mesmo ainda não tendo muito sentido

Nossos dias serão mais longos e calmos

Eu espero por você

Serei mais que um amigo

Se deixar estarei sempre quando precisar

Quero sempre te fazer especial

(Odnanref Inotseram)

Ouvir sua voz



Na madrugada que liguei

Ouvi sua voz para ficar mais calmo

E matar a saudade

Sei que pode parecer estranho

Alguém que nunca te viu

Fazer o que faço

Mas sempre imaginei alguém como você

Ainda que nada tenha sentido para nós

O tempo se encarregará de dar o sentido

(Odnanref.Inotseram)

Sinceridade


Sei que não fui como você queria que eu fosse

Mas vou mudar e serei algo melhor

Pra te fazer especial

Não há nada melhor que a transparência da sinceridade

Poder confiar e novamente reconstruir tudo que fiz

Vou me mostrar como seu príncipe e reconstruir seu castelo

Quero você do meu lado, quero você como for.

E ainda que eu não saiba demonstrar, vou deixar

Que o tempo diga a verdade do que sou,

Nada mais importa, pois tudo se passou,

O mais importante agora é você

Fernando Marestoni

Eu e você



Se por acaso um dia se lembrar de mim
Apareça para refrescar a cabeça
E sumirmos para montarmos nossos planos juntos
Planos que inda não se concretizaram
E quando o inverno chegar,
Apareça para que eu possa te esquentar
E fazer você flutuar sobre as nuvens

Vamos fugir pra bem longe
E deixar nossos planos se concretizarem.

Ainda que seja difícil pisar no chão
O seu olhar e seu beijo não me saem da cabeça
Me dê uma chance para provar que ainda
Posso fazer seu mundo diferente,
Ainda que seja difícil sei que posso
Fazer você novamente flutuar sobre as nuvens.

fenando marestoni

Te fazer feliz


Lembro de você todo tempo

Mesmo não podendo te ter

Sei que ainda pensa em mim

Não vou desistir, pois sei que

Será difícil encontrar alguém

Como você novamente

Percebo que palavras não mais se encontram

e nossos pensamentos não mais se completam

era tão bom estar do seu lado

por tudo se completava e se encontrava

sei que ainda existe uma chance basta você querer

vem pra mim, vamos concretizar aqueles planos

quando escutar essa canção sei que vai lembrar de mim de nós

só queria te fazer feliz

O Tempo


Achei que a busca infindável por pelo ser singular e ideal

Havia acabado;

Mas percebi que o senhor tempo nunca esta favorável

A nós

Ele sempre nos remete a possibilidades que nem imaginamos,

Ah, como seria bom, mas acredito que a sina seja estar ao lado

De seres plurais e normais

Infelizmente as coisas não são como queremos

A se eu pudesse, manipular o tempo e voltar as

Horas e os ponteiros, para que única e simplesmente

Tivesse o domínio do tempo,

Mas sei isso é impossível, por que o favorável é

Desfavorável, o certo é sempre incerto e

É incabível pensar, portanto se torna iníquo querer

Dominar o tempo. por que ele sempre nos domina.

Autor:Odnanref.Inotseram

Andarilho Noturno


Em meio às mesas de bares, cigarros e cervejas

a companhia do corpo cheio do liquido sagrado

me entorpece e preenche o vazio profundo

Que sinto

autor: Fernando Marestoni

Esquizofrenia



A ailocnâclem od uem otiep

Es etelfer an ainerfozinqes

Od aid-a-aid

Edno sezou ortned ad açebac

Maoce etnemacuol mes

Rarap, em-odnaxied etnematelpmoc odabruterp

Ho, seres od odnum laerri

Mexied eu rasnep rop mim

Oserm, siop missa ieracif

Siam omalc, oliuqnart

Ierev amu avon edadilaer

Omsem odendop em racuhcam

Sob: aiel sa searf an medro lamron, sam

sa sarvalap ed zárt arap etnerf

Odnanref

sábado, 5 de setembro de 2009

Desprezo pelo Homem-O Anticristo, Nietzsche


Chegado a este ponto, não reprimo um suspiro. Há dias em que me atormenta um sentimento mais negro que a mais negra melancolia: o desprezo pelo homem. E para não deixar dúvidas quanto ao que desprezo, a quem desprezo: é o homem de hoje, o homem de que sou fatidicamente contemporâneo. O homem de hoje - o seu hálito impuro sufoca-me... Em relação a coisas passadas sou, como todos os adeptos do saber, de uma grande tolerância, isto é, de um magnânimo autodomínio: percorro o universo de manicómio de milénios inteiros, quer se chame «cristianismo», «fé cristã» ou «Igreja Cristã», com uma sombria precaução - e abstenho-me de tornar a humanidade responsável pelas suas doenças mentais. Mas o meu sentimento muda, rompe-se, assim que entro nos tempos modernos, no nosso tempo. O nosso tempo é ciente... O que, outrora, era apenas mórbido, hoje, tornou-se indecoroso - é indecoroso, actualmente, ser cristão. E aqui começa o meu asco. Olho à minha volta: já não resta nem uma palavra daquilo que, em tempos, se chamava «verdade»; já não suportamos sequer que um sacerdote tão-somente pronuncie a palavra «verdade». Mesmo que se tenha apenas a mais modesta pretensão à rectidão intelectual, tem de se saber, hoje, que um teólogo, um padre, um papa, com cada frase que diz, não só erra, mas mente - e que já não lhe é possível mentir por «inocência» nem por «ignorância». Até o sacerdote sabe, tal qual toda a gente sabe, que já não há «Deus», nem «pecador», nem «Redentor», que «livre arbítrio» e «ordem moral universal» são mentiras - a seriedade, o profundo autodomínio, do espiríto já não permitem a ninguém não ser sabedor a esse respeito... Todas as concepções da Igreja estão reconhecidas como aquilo que são, como a mais maldosa fabricação de moeda falsa que há, com a finalidade de desvalorizar a Natureza, os valores naturais; o próprio sacerdote está reconhecido como aquilo que é, como a espécie mais perigosa de parasita, como a autêntica aranha venenosa da vida... Hoje, sabemos, a nossa consciência sabe o que valem essas sinistras invenções dos sacerdotes e da Igreja, para que serviram as concepções com as quais se atingiu esse estado de auto-aviltamento da humanidade, um espectáculo susceptível de causar repugnância - as noções de «Além», de «juízo final», de «imortalidade da alma», de «alma» até, são instrumentos de tortura, são sistemas de crueldade, graças aos quais o sacerdote passou a dominar e continuou a dominar... Toda a gente sabe isto e, não obstante, continua tudo na mesma. Para onde foi o derradeiro sentimento de decoro, de respeito por si próprio, se até os nossos estadistas, um género de homens aliás muito despreocupados e anticristãos de cima a baixo na acção. ainda hoje se intitulam cristãos e vão à comunhão?... Um jovem príncipe à frente dos seus regimentos, magnífico como expressão de egoísmo e da presunção do seu poco - mas, sem qualquer pudor, confessando-se cristão!... A quem nega, pois, o cristianismo? A que chama ele «mundo»? Ao ser soldado, ao ser juiz, ao ser patriota; ao facto de alguém se defender, de prezar a sua honra, de querer o que lhe traz vantagem, de ser orgulhoso... Qualquer prática quotidiana, qualquer instinto, qualquer juízo de valor que se torne acto são, actualmente, anticristãos: que monstro de falsidade há-de ser o homem moderno, para que, apesar disso, não se envergonhe de ainda se chamar cristão!
O Anticristo, Nietzsche

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dor


Dentro do meu peito ancora a dor

Do sentimento da perda.

Essa sofreguidão desatinou meu coração

E esfacelou meu ser enfadonho.

Fiz eu por merecer acredito,

Pois essa bucólica expressão que me persegue

Fez-se recalcada, fria e pálida.

Acreditei na confiança de que ainda algo existia,

Mas o que existiu não passou de mero platonismo,

Onde o sentimento sobrepôs-se sobre a razão e a

Mera parte do tentar entender.

Ah, dor que desatina, leve-me para o leito,

Onde meu descanso será eterno.

(Odnanref Inotseram, « Dor »)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Alameda Dos Solilóquios


Meu mundo Surreal

Anairam


Não tenho nada pra oferecer a não ser meus
Olhares e as desculpas daquele dia que não pude ter ver;
Seus olhos, seus lábios me fazem ter muitas lembranças
De quem é você
Não precisamos mais esconder o que todos sabem;
quando eu olhava aquela moça que andava rápido pelo corredor
e eu admirava jeito dela andar de se expressar.
Apesar de hoje te ter, Já não consigo mais parar de pensar em você.
O seu olhar notável me faz lembrar de coisas que ainda
não vivemos,
Pois em você descobri
características que é quase impossível de
encontrar nas pessoas hoje em dia.
Ps: Dedico esse
Poema a Mariana Pinatto que
Sempre será uma pessoa muito
Importante para mim
(Odnanref.Inotseram)

A Arte Morria
Por que tinha a minha apatia,
E não a sentia, não
Aprendia ver a arte como devia.
Mas, eu sabia que a arte me sentia,
Me fazia, me satisfazia
na hora que ela queria,
Infelizmente eu não a Via,
Por que ela passava pela rodovia
E eu ouvia,
Distante ouvia
E eu não sabia…
(Odnanref Inotseram)

Certeza


Teu cheiro se foi junto com você
E o teu olhar guardo na lembrança,
Olhar Que me segue todos os dias;
Quem me dera poder ter seu perfume,
E dar a rosa que não te dei.
Tudo ficou na lembrança e
seu rosto se alojou em meu peito,
E sei, que certeza do amor é que
vou junto a ti
ps: para minha grande amiga Mariane.
(Odnanref Inotseram)

Torce Mente Distorcida



Prender meus Demônios seria
Recatar a verdade que nos assola
Que é a realidade brusca que se mostra real
Oh! Medo terrível de nos mesmos
Como podemos contemplar as verdades da iniquidade
Que nos traz a dor
Como seria bom ter meu mundo surreal em vida
Pois assim não teríamos que cutucar a ferida
Que pela podridão se abriu
Não seriamos confusos em escrita
Se parássemos de ver a ferida
Tão grande seriamos se não nos
vendassem os olhos
A cada dia, assim bom seria
Torce mente distorcida
Distorce todo dia o que te torce
(Odnanref.Inotsera)

—-DESPEDIDA DE AMOR—-




MINH’ALMA PRESA A ESSE AMOR,
CLAMA PELO FOGO DA PAIXÃO
QUE ESTÁ MORTA E DEVASTADA,
PELO DESESPERO DE ALGUEM E MINHA TRISTEZA.
MEUS DIAS PASSAM COMO A DOR
Q CORRE EM MEUS ATRIOS
AO LONGO DESSE TEMPO.
MAIS AGORA COM VC EM MEUS BRAÇOS
NO LETO DA MORTE, SENTINDO SUA PELE FRIA,
DIGO PROFUNDAMENTE
COM OS CRITAIS QUE CORREM DE MEUS OLHOS, QUE TE AMO.
E POR ISSU DOU MINHA VIDA P/ IR JUNTO A TI BELA AMADA,
GRAVO AGORA EM MEU PEITO O PUNHAL LHE MATOU, PARA
PRENDER-ME A ESSE AMOR NOVAMENTE.
(Odnanref.Inotseram)

O louco



ps: ja ouvi falar louco e morte bizarra, mas suicio com
palitos de Fosforos, inadimicivel senhores!

A louca

Devaneio Sórdido



Minha complexa e perplexa mente não se expande,
E quase se extingue pela loucura que passou ao lado dela,
Logo ali estavam eles com seus colarinhos e punhos brancos,
Mas na cadencia daquele compasso e no desespero do tempo
Já podia ouvir e ver o que nunca vi e nem senti,
Por que eles entorpeceram e me usaram como uma marionete.
Ah!senhor devaneio que nos prega peças,
livrai-nos do mal, amém! (Odnanref Inotseram)

Carência(sátira a camões)



Não tenho um amor
Pois ele traz a dor,
Amor lado lastimoso
Que faz meu coração sofrer,
Por ele meu raciocínio se conturba.
Prendo-me a ele;
Eu não compreendo,
Eu não compreendo o que está acontecendo...


Mas se amor é chama que arde,
O fim dele arde bem mais.
Amor encomendador do pavor
Fez-Me de parvo
Por querer ser pajem
E ir até o outro lado da margem.


Tudo é lindo
Quando o pavor aparece,
Pois até você carece,
Enobrece o posto dele.
E quando se lava o rosto
Percebe que tudo era uma simples carência de amor
(Odnanref Inotseram)

Sentindo o sentimento


Sentindo o sentimento

AMOR, ..........TRAIÇÃO,

....DOR,......RAIVA,

.......ODIO,.PAVOR

..........RISOS
Todo sentimento é forma a
pleonástica de ver a vida?
(Odnanref Inotseram)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

CATATONIA















Estava eu dormindo quando acordo e olho para os lados, parecia uma coisa estranha ao ver, mas eu via todos os dias
A mesma coisa, eu vi minha cama com o travesseiro próximo a cabeceira com aquele amassado côncavo no meio dele, minha cama com sete rugas na vertical,sete na horizontal e mais 7 no cobertor fino que me deram, era meio escuro por que a janela de um só vidro tinha plausivelmente ou não plausivelmente 30 centímetros na vertical e na horizontal, portanto era pouco o meu contato com os pássaros ou ate mesmo com o ar; fiz questão de me levantar para ter um mais contato sólido com as quatro paredes, um teto e o chão, quando tocava a parede sentia com minha língua as nervuras dela causadas pela infiltração do banheiro ao lado.
Sentei, acendi um cigarro, olhei para fumaça e sabia que aquilo me sufocaria, com meu olhar distante e minha cara de paisagem via as pessoas passarem e olhar aquele vestido branco que me deram na portaria.
Algum tempo depois, acredito que algumas horas que me passaram como minutos em extrema catatonia, olhei para esquerda vi um senhor de bigode exagerado, ele olhava com a mão no queixo e o dedo polegar no lado esquerdo e o dedo indicador do lado direito, não me saia palavras somente grunhidos; e num espasmo repentino ele pega meu cigarro e diz:
_ olá senhor, me chamo Friedrich, alguns me conhecem somente pelo sobrenome Nietzsche,vejo que o senhor ai sentado em sua cama que ao lado nesse criado mudo que lhe deram, encontra-se A Insustentável Leveza do Ser, mas saiba que O conhecimento é uma ilusão, a única relação do homem com o mundo possível é a estética. O conhecimento típico do homem, que assimila o mundo à sua perspectiva.
E aquele homem falando, falando, as palavras dele já distorciam em minha mente, nunca imaginei que uma pessoa podia falar tanto.
Na mesma posição ainda, eu sentia algo escorrer da minha boca e ouvia gritos, gritos de dor, de medo e loucura, ouvia ate que Napoleão corria por lá; minha mente a mil por hora com pensamentos desconexos lembrou da frase: Os ímpios serão destruídos no fogo e nada restará deles. Malaquias 4:1, logo em seguida vejo uma mulher sensual, loira de olhos verdes, inclusive pensei que era uma das deusas do Olimpo acompanhada de Hades e Zeus, eles me drogaram, me amordaçaram e me amarram, não entendi o por que daquilo, mas sei tudo que vi aconteceu e acredito piamente que fui levado por deuses do Olimpo.

Autor: Fernando Marestoni

Meu Blog





Muito prazer me Chamo FERNANDO MARESTONI, espero que gostem desse blog,
pois aqui edito todos meus texto e outros!