Dentro do meu peito ancora a dor
Do sentimento da perda.
Essa sofreguidão desatinou meu coração
E esfacelou meu ser enfadonho.
Fiz eu por merecer acredito,
Pois essa bucólica expressão que me persegue
Fez-se recalcada, fria e pálida.
Acreditei na confiança de que ainda algo existia,
Mas o que existiu não passou de mero platonismo,
Onde o sentimento sobrepôs-se sobre a razão e a
Mera parte do tentar entender.
Ah, dor que desatina, leve-me para o leito,
Onde meu descanso será eterno.
(Odnanref Inotseram, « Dor »)