domingo, 6 de dezembro de 2009

Trechos de Livro que eu Curto.

Quero Morrer! Quando ontem me afastei de você com a alma completamente tumultuada, o coração esmagado por tantas emoções, sentindo-me gelado de horror, consumindo a seu lado minha existência sem esperança, nem sei como pude chegar ao meu quarto. Lancei-me de joelhos, fora de mim... E Deus meu Você meu Deus, Você me concedeu a consolação suprema das lágrimas mais amargas! (GOETHE, 2005, p. 101)._____________________________________________________________________________

Rien n´égale en longueur les boiteuses journées,Quand sous les lourds flocons des neigeuses années
L´ennui, fruit de la morne incuriosité,
Prend les proportions de l´immortalité. […] (BAUDELAIRE, “Spleen”)


Tradução : “Nada iguala a extensão dos longos dias mancos, / Quando sob os pesados flocos da neve dos anos / O tédio, esse fruto da incuriosidade, / Atinge as proporções da imortalidade.”

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E quem te disse, presbítero, que o teu amor não era um crime?Tens razão, consciência! Quando aos pés do venerável Sisberto o gardingo Eurico jurou que abandonava o mundo, devia despir as paixões que do mundo trouxera (...) As minhas paixões não podiam morrer, porque eram imensas, e o que é imenso é eterno.E assim, nem ouso pedir a paz do sepulcro; porque para mim não haveria paz, senão no aniquilamento. (HERCULANO, 1997, p. 41).
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