terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dor


Dentro do meu peito ancora a dor

Do sentimento da perda.

Essa sofreguidão desatinou meu coração

E esfacelou meu ser enfadonho.

Fiz eu por merecer acredito,

Pois essa bucólica expressão que me persegue

Fez-se recalcada, fria e pálida.

Acreditei na confiança de que ainda algo existia,

Mas o que existiu não passou de mero platonismo,

Onde o sentimento sobrepôs-se sobre a razão e a

Mera parte do tentar entender.

Ah, dor que desatina, leve-me para o leito,

Onde meu descanso será eterno.

(Odnanref Inotseram, « Dor »)

2 comentários:

  1. Parabéns!!
    Tenho orgulho de ser seu amigo!
    Continue assim,mostrando esse seu lado poeta que é muito bom e faz a gente refletir sobre muitas coisas de nossa vida.
    Abração!!!

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  2. Oi Fernando gosto muito do que você escreve tem bastante coisa que se parece comigo,então quero te pedir uma coisinha...Escreve algo pra mim por no meu perfil,algo que fale da dor de ter perdido meu pai e nossa amado vo Santo,algo que fale de alguém que esconde seus sentimentos atrás de um sorrizo ´so pra alegrar as pessoas que ama...enfim sei que voce vai saber fazer algo que se pareça comigo,to esperando,abraço,Andreia Marestoni.

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